O mundo precisa de mais Solidão!
A SOLIDÃO
A solidão é uma bênção se a souberes aproveitar e encontrares inspiração enquanto a aprecias. Caso contrário, torna-se a origem de uma inquietação e de um vazio persistentes. Sentes que tudo está fora do lugar e que não estás completa como indivíduo, ou que precisas de fazer algo ou encontrar alguém para preencher o vazio que estás a sentir.
Talvez precises de encontrar um relacionamento novo ou diferente, talvez precises de mudar de emprego ou até de país, ou, quem sabe, possas estar simplesmente deprimida. Aquela sensação de estares a cair num abismo ou de estares a olhar para uma parede sem saberes para onde ir, tudo advém da incapacidade de lidar com isso. E com "isso" quero dizer solidão.
Solidão é o que experiências quando te sentes sem rumo na vida, quando achas que nada tem sentido (nem que seja por um instante). É impressionante o número crescente de pessoas que se veem atormentadas e incomodadas por sentimentos de intensa solidão.
A satisfação dos teus desejos gera mais desejos, tentar preencher a solidão com a presença de companhia não resulta a longo prazo. Não vamos negar a interação humana, a companhia, a vida em comunidade e assim por diante porque são essenciais para o nosso bem-estar.
Contudo, não podem ser o centro da nossa vida sem grandes inconvenientes pessoais. Socializar pode ajudar-te a reduzir os teus sentimentos de solidão, ou momentaneamente fazer-te esquecer o quão sozinha realmente estás, mas, no fim, não te permitirá superar a tua solidão.
A maioria dos livros de auto-ajuda diz que a ausência de uma paixão na vida nos torna solitárias. Se estás a sentir-te sozinha, é provável que não tenhas nenhum motivo plausível para viver ou continuar com a tua vida. Talvez não haja nada que te leve a acordar antes de o despertador tocar pela manhã e assim por diante.
Como tal, a sabedoria comum diz-te para preencheres a tua vida com algo ou alguém. Segundo uma perspetiva dos grandes mestres, estas continuam a ser medidas temporárias. Podes ser apaixonadamente louca por algo ou alguém, mas isso não quer dizer que não te sintas sozinha.
Talvez precises de encontrar um relacionamento novo ou diferente, talvez precises de mudar de emprego ou até de país, ou, quem sabe, possas estar simplesmente deprimida. Aquela sensação de estares a cair num abismo ou de estares a olhar para uma parede sem saberes para onde ir, tudo advém da incapacidade de lidar com isso. E com "isso" quero dizer solidão.
Solidão é o que experiências quando te sentes sem rumo na vida, quando achas que nada tem sentido (nem que seja por um instante). É impressionante o número crescente de pessoas que se veem atormentadas e incomodadas por sentimentos de intensa solidão.
A satisfação dos teus desejos gera mais desejos, tentar preencher a solidão com a presença de companhia não resulta a longo prazo. Não vamos negar a interação humana, a companhia, a vida em comunidade e assim por diante porque são essenciais para o nosso bem-estar.
Contudo, não podem ser o centro da nossa vida sem grandes inconvenientes pessoais. Socializar pode ajudar-te a reduzir os teus sentimentos de solidão, ou momentaneamente fazer-te esquecer o quão sozinha realmente estás, mas, no fim, não te permitirá superar a tua solidão.
A maioria dos livros de auto-ajuda diz que a ausência de uma paixão na vida nos torna solitárias. Se estás a sentir-te sozinha, é provável que não tenhas nenhum motivo plausível para viver ou continuar com a tua vida. Talvez não haja nada que te leve a acordar antes de o despertador tocar pela manhã e assim por diante.
Como tal, a sabedoria comum diz-te para preencheres a tua vida com algo ou alguém. Segundo uma perspetiva dos grandes mestres, estas continuam a ser medidas temporárias. Podes ser apaixonadamente louca por algo ou alguém, mas isso não quer dizer que não te sintas sozinha.
Os mestres dizem-nos que a solidão é uma bela oportunidade para explorar o teu eu, para refletires não apenas sobre o que podes fazer, mas sobre o que fizeste. Quando dedicas uma atenção plena à solidão, descobres um imenso reservatório de calma e de paz. Na verdade, a solidão é um apelo da alma.
A consciência intensa numa grande solidão é nada menos do que o nirvana. Na solidão comum, limitas-te a fluir com os teus pensamentos e sentimentos que muitas vezes são negativos quando não controlados. Numa forma mais prístina de solidão, à qual chamo solidão da mente, conservas uma perceção aguda de cada pequeno pensamento, de cada momento que passa. Começas a perceber que és verdadeiramente inata, imortal, pura, que existes para lá do corpo que envelhece ou da mente que não se cala.
A sabedoria da vida começa a despontar em ti em tais momentos de silêncio. Todos aqueles que amas ou detestas, desejas ou abominas, queres ou evitas, todas essas pessoas, tu incluída, estão aqui apenas durante um curto período.
Todos aqueles que encontras na tua vida se encontram na sua própria viagem individual; muito simplesmente, os nossos caminhos cruzam-se. A cura para a solidão, como tal, não passa por encontrares algo ou alguém que te mantenha interessada, feliz ou ocupada. É apenas encontrares o teu centro de consciência e perceberes que para saboreares a felicidade duradoura, tens de te voltar para dentro e abraçar a beleza da solidão.
Os grandes mestres diziam que a solidão é supremamente libertadora. Atribuíram-lhe o termo kaivalya: nós, na nossa companhia, desfrutando de uma total paz e absorção. Em virtude do nosso condicionamento, dos nossos desejos e ações, existe um abismo entre o intelecto e a alma. Com auto-indagação, reflexão e atenção plena, esta lacuna começa a fechar-se e, à medida que tal acontece, ficas mais perto de ti mesma.
Uma linda mulher estava a beber um café numa pastelaria quando um homem a abordou:
A consciência intensa numa grande solidão é nada menos do que o nirvana. Na solidão comum, limitas-te a fluir com os teus pensamentos e sentimentos que muitas vezes são negativos quando não controlados. Numa forma mais prístina de solidão, à qual chamo solidão da mente, conservas uma perceção aguda de cada pequeno pensamento, de cada momento que passa. Começas a perceber que és verdadeiramente inata, imortal, pura, que existes para lá do corpo que envelhece ou da mente que não se cala.
A sabedoria da vida começa a despontar em ti em tais momentos de silêncio. Todos aqueles que amas ou detestas, desejas ou abominas, queres ou evitas, todas essas pessoas, tu incluída, estão aqui apenas durante um curto período.
Todos aqueles que encontras na tua vida se encontram na sua própria viagem individual; muito simplesmente, os nossos caminhos cruzam-se. A cura para a solidão, como tal, não passa por encontrares algo ou alguém que te mantenha interessada, feliz ou ocupada. É apenas encontrares o teu centro de consciência e perceberes que para saboreares a felicidade duradoura, tens de te voltar para dentro e abraçar a beleza da solidão.
Os grandes mestres diziam que a solidão é supremamente libertadora. Atribuíram-lhe o termo kaivalya: nós, na nossa companhia, desfrutando de uma total paz e absorção. Em virtude do nosso condicionamento, dos nossos desejos e ações, existe um abismo entre o intelecto e a alma. Com auto-indagação, reflexão e atenção plena, esta lacuna começa a fechar-se e, à medida que tal acontece, ficas mais perto de ti mesma.
Uma linda mulher estava a beber um café numa pastelaria quando um homem a abordou:
- Estás sozinha? - perguntou-lhe ele, com uma timidez inconfundível na voz.
- Estou sozinha há muito tempo - respondeu ela com um suspiro.
- Nesse caso, posso levar esta cadeira?
Se procuras alguém na tua vida porque te sentes sozinha, vais acabar desiludida. Estás à procura de um lugar no coração de alguém, e esse alguém talvez queira apenas a tua cadeira. Sem dúvida, ter outra pessoa mantém-te ocupada, como a maioria dos relacionamentos mundanos, mas estar ocupada não é o mesmo que estar satisfeita ou feliz. Duas pessoas solitárias não constituem uma multidão festiva.
Quando simplificas e descomplicas a tua vida, quando dedicas tempo ao bem-estar da tua mente e da tua alma, quando vives em harmonia com sentimentos de amor e bondade para com todos os seres sencientes, preenches a lacuna entre o teu intelecto e a tua alma.
Ao deixares para trás o teu intelecto condicionado, perceberás que estás além de tudo o que te aflige, muito acima de tudo o que desejas, que não és apenas uma estrela brilhante no universo, mas o próprio universo. Então, quem é que pode fazer-te sentir sozinha ou arrancar-te da solidão de uma vez por todas? Ninguém. A existir alguém, apenas tu mesma. O teu eu completo, o teu eu belo, o teu eu indestrutível que reside em ti, esse ser de glória e magnificência ilimitadas que está para sempre distante de qualquer coisa sequer remotamente próxima da solidão comum.
O único relacionamento verdadeiro e eterno que tens é contigo mesma.
Vive-o.
Ama-o.
Valoriza-o.
Vale a pena.